Risco de disseminação da gripe das aves é, neste momento, elevado, avisou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
Vírus de alta patogenicidade “provoca mortalidade muito elevada, especialmente nas aves de capoeira”, refere ainda a DGAV.
Assim, a entidade determinou o confinamento de aves domésticas em 95 zonas de 14 distritos identificadas como de alto risco para a gripe aviária.
“As aves de capoeira e aves em cativeiro detidas em estabelecimentos, incluindo detenções caseiras, localizadas nas freguesias incluídas na lista das zonas de alto risco para a gripe aviária deverão ser confinadas aos respetivos alojamentos de modo a impedir o seu contacto com aves selvagens”, descreve a DGAV num edital agora publicado.
Atualmente existem 31 focos de contaminação detetados, designadamente numa exposição de aves em cativeiro, situada no distrito de Aveiro, e num estabelecimento de aves em cativeiro, no distrito de Santarém, assinala a diretora-geral de Alimentação e Veterinária no edital, adiantando que estas zonas vão permanecer em restrição sanitária até 12 e 19 de dezembro, respetivamente.
Consultámos o edital nº 35, publicado pela DGAV, que lista as zonas de alto risco para a gripe aviária, onde as aves (de explorações ou em áreas domésticas) estão obrigadas a ficar em confinamento.
Assim, estão nesta lista de risco, as freguesias (com a designação tal como consta do Edital nº 35):
Estela, União Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, União Aguçadoura e Navais, União A Ver-o-Mar, Amorim e Terroso (concelho da Póvoa de Varzim);
Árvore, Azurara, Labruge, Mindelo, Vila Chã, Vila do Conde (concelho de Vila do Conde);
Antas, União Apúlia e Fão, União Belinho e Mar, União Esposende, Marinhas e Gandra (concelho de Esposende);
União Matosinhos e Leça da Palmeira, União Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo (concelho de Matosinhos);
União Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (concelho do Porto).
