Luis Sepúlveda vai ter casa de memória na Póvoa de Varzim

No dia de Abertura oficial do Correntes d’Escritas, no Casino da Póvoa, esteve presente o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e foi feita a assinatura do protocolo de cedência do espólio de Luis Sepúlveda ao município da Póvoa de Varzim.

Assinaram o acordo Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, e Carmen Yáñez, viúva do escritor chileno, que nos deixou em 2020.

Será criado um espaço próprio para albergar o espólio do escritor na Póvoa de varzim, ao que tudo indica, na Casa de Manuel Lopes, na Av. Mouzinho de Albuquerque, onde será recriado todo o escritório de Luis Sepúlveda, como adiantou o vereador da Cultura, Luís Diamantino.

Frases marcantes nesta sessão:

“A língua portuguesa deixou de ser uma língua de opressão, para se tornar a língua da união” – Paulina Chiziane;

“As correntes provam que o mundo pode mudar para melhor…” – Paulina Chiziane;

Nada mais justo que dar casa à sua memória nesta terra à beira-mar, que grita liberdade; é uma iniciativa muito nobre!” – Carmen Yáñez;

“A Cultura é uma arma para derrubar barreiras” – Pedro Adão e Silva;

“Quebrar barreiras entre quem escreve e quem lê é a marca deste Festival” – Pedro Adão e Silva;

“Ler é colocarmo-nos no lugar do outro, um exercício de empatia, de que as sociedades hoje muito precisam” – Pedro Adão e Silva.

Luis Sepúlveda vai ter casa de memória na Póvoa de Varzim

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